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O que é e como tratar o vaginismo?

Precisamos falar sobre Vaginismo

Já sabemos que sexo está relacionado a saúde e bem estar. Mas, e se sinto dores durante a relação? Será que sou anormal? Será que tenho Vaginismo?

Isso pode ser um dos sintomas do vaginismo. Você sabe o que é?

Vaginismo é caracterizado por contrações espasmódicas e involuntárias dos músculos da parede vaginal no momento da penetração, o que torna o ato sexual muito doloroso. Segundo o Dr. Drauzio Varella, “A dor na hora da relação sexual – causada muitas vezes pelo medo e estresse excessivo – é um problema que tem nome e afeta de 3% a 5% da população feminina. Muitas vezes encarado como “frescura”, o vaginismo tem cura e merece atenção.”.

Portanto, sentir dores durante a relação sexual não é normal. Frases como: “você precisa relaxar” ou “toma um vinho que passa” não são as melhores soluções para quem sofre desse distúrbio.

E como saber se tenho vaginismo?

Mulheres que têm vaginismo devem prestar atenção nos seguintes sintomas:

Vaginismo primário:
· Penetração difícil ou impossível, dor na entrada vaginal sem causa aparente;
· Queimação ou ardência com contração durante o sexo;
· Dor sexual de origem desconhecida;
· Histórico de abuso sexual;
· Sentimento desconfortável ou inibidor relacionado ao ato de fazer sexo.

Vaginismo secundário:
· Espasmos em outros grupos de músculos do corpo (pernas, costas, etc.) ou interrupção na respiração durante tentativas de intercurso sexual;
· Dificuldade em inserir absorventes internos ou fazer um exame pélvico/ginecológico;
· Desejo de evitar o sexo devido à dor e ao sentimento de fracasso;
· Dor ou desconforto sexual contínuo após o parto, infecções urinárias ou candidíase, DSTs, cistite intersticial (CI), histerectomia, câncer e cirurgias, estupro, menopausa, entre outros;
· Trauma durante o parto. (Fonte:vaginismus.com)

Tratamento do vaginismo

O vaginismo é considerado uma das disfunções sexuais femininas cujo tratamento tem bons resultados. Muitos estudos mostraram que as taxas de cura chegam a quase 100%. O tratamento segue um processo fácil de administrar, em formato passo-a-passo e não requer medicamentos, cirurgia, hipnose ou qualquer outra técnica invasiva complexa.

A abordagem combina exercícios – de controle do assoalho pélvico, de inserção ou de dilatação – , técnicas de eliminação da dor, etapas de transição e exercícios que ajudam a mulher a identificar, expressar e resolver quaisquer componentes emocionais que contribuam para o problema. As etapas do tratamento podem freqüentemente ser realizadas em casa, permitindo que a pessoa trabalhe em seu próprio ritmo e com privacidade, ou em cooperação com seu profissional de saúde.

Masturbação na mulher com vaginismo

Um dos problemas da mulher com vaginismo é que ela pode ficar temerosa de participar de atividades sexuais devido ao medo da dor com qualquer tipo de penetração sexual. A masturbação, com o sem penetração, pode aliviar esse medo, assim como a pressão sobre sua performance com um parceiro. Apesar da crença popular, o orgasmo não precisa ser o objetivo da masturbação. Pode-se realizá-la simplesmente para explorar as várias sensações através do toque genital.

O vaginismo tem tratamento e pode ser curado com psicoterapia, afinal, o sexo faz parte da vida e pode melhorar a saúde, o humor, a circulação sanguínea, além de aumentar a autoestima.

Lembre-se: diante da suspeita de vaginismo, um médico deverá ser consultado.

Então é isso, minhas lindas. Curta e compartilhe com as amigas usando a #tulipavermelha.

Bejinhos,
Caroline Vieira

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