Há algumas práticas BDSM que só podem ser feitas com homens, entre elas a feminização forçada. Nela, um submisso é transformado em mulher. O resultado dessa transformação é chamado de sissie, ou sissy. Em alguns casos, em empregadinha (sissy maid).

A origem dessa prática remonta, provavelmente, à era vitoriana, quando muitas mães costumavam vestir seus meninos de meninas como forma de castigo e humilhação. Era uma punição por mal-comportamento. Um garoto muito arteiro não teria como fazer “arte” ou mesmo sair de casa estando vestido de menina.

Da mesma forma que o petplay, há uma transformação da pessoa submissa em outro. Mas se o pet nem sempre tem característica de humilhação, na feminização forçada, ela é base de tudo.

Evidentemente isso não funciona com uma travesti, por exemplo. Para ela, vestir-se de mulher não tem nada de humilhante. Assim, a feminização é feita, preferencialmente, em homens héteros que são obrigados a se maquiarem e vestirem roupas femininas, sendo em sequência adestrados para se comportarem como mulheres (andar, falar, gesticular), sendo igualmente castigados e humilhados no processo.

Uma sissie pode ser dominada por uma mulher, por um homem ou por um casal. Em todos os casos, ela geralmente atua como serviçal, fazendo serviços domésticos e sexuais que podem ir do sexo oral ao sexo anal (no caso de uma dominadora, ela usa um strapon).

Em alguns casos, a sissie usa cinto de castidade, como forma suplementar de humilhação e controle sexual. Há casos em que se pratica também o orgasmo arruinado: a sissie é tirada do cinto, estimulada a algo próximo do orgasmo e depois trancafiada de novo. É, portanto, uma prática que tem como base a humilhação. (MestreSade)

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Mestre Sade

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