Relacionamento liberal: tudo sobre casais que vão às casas de swing

• Tulipa
• 03/04/201824/05/2022
• 7

Já ouviu falar em relacionamento liberal?

Você já pensou em incluir mais alguém na relação sexual com seu parceiro?

A maioria das pessoas tem ou já teve esse desejo em algum momento da sua vida. Mas nem todos deixam essa fantasia guardada na mente, muitos tornam esse desejo real – esses são os adeptos do Swing, também chamados de swingers.

O Swing

Por muitas razões, existem casais que tomam a decisão de não se restringirem a manter relações sexuais entre si, isso dá início ao que se chama de relacionamento aberto.

Porém, para alguns casais, ter a liberdade de se relacionar com quem quiser, mesmo estando em um relacionamento sério, não é a chave do prazer. O que realmente satisfaz esses casais é o fetiche de assistir o parceiro tendo prazer com outra pessoa.

Ou seja, o swing não se trata de ter mais de um parceiro sexual, mas sim, de incluir outras pessoas na cama do casal.

Casas de swing

Os swingers costumam se encontrar nas famosas casas de swing, também chamadas de baladas liberais. Estes clubes, a primeira vista se parecem com baladas comuns, mas além da pista de dança, possuem quartos disponíveis para que as pessoas façam o que quiserem. Tudo é muito liberado, mas nada acontece se não houver consentimento.

Segundo Fábio, de 37 anos, “Há uma regra de conduta nesses lugares. Quem mandam são as mulheres. Se uma mulher não quiser nada, não acontece nada.”

Os swingers também se conhecem através de redes sociais próprias para eles, onde conseguem trocar fotos, conversar, marcar encontros e até mesmo festas. “São festas fechadas, para grupos. Temos muitos grupos de Whatsapp. Então o povo se reúne, faz amizade e curte um bom swing” Diz o Casal EJ, ela com 29 anos, e ele com 34.

A primeira vez

E não são só casais que frequentam as baladas liberais. Fabio tinha acabado de terminar um longo relacionamento, e estava a procura de curtição, quando decidiu conhecer uma casa de swing. “Quando você vai a primeira vez, passam três coisas pela sua cabeça:

a) O que eu estou fazendo aqui? Você se espanta com algumas coisas que vê, da vontade de sair, mas ao mesmo tempo dá vontade de conhecer o que tem mais pra dentro do labirinto.

b) Preciso tomar alguma coisa! Você sai do ambiente da pegação, volta para o american bar e pede alguma bebida. Curte o visual da pista de dança – esse espaço é igual a uma balada normal.

c) Pensa: nossa, até que tem gente bonita aqui! Olha estão indo pra pegação! Ah, vou lá olhar. É aí que começa a dar tesão.”

Solteiro tem vez?

Inclusive, algumas pessoas acham a experiência das festas liberais maravilhosas, mas para solteiros. Em casal, preferem manter um relacionamento tradicional. Eduardo, de 35 anos, diz que frequentava casas de swing quando era solteiro “Agora estou namorando uma pessoa super bacana, divertida e de mente aberta. Ela morre de vontade de conhecer as festas liberais, e tem até vontade de ficar com outra menina. Mas agora quem não tem coragem de ir às festas sou eu, acredita?”.

O único impedimento para que os solteiros frequentem as festas, são os preços exorbitantes cobrados daqueles que não estão acompanhados, isto quando não são barrados na portaria, afinal, não são todas as casas que permitem os chamados singles. Para casais e mulheres, o ingresso da festa costuma ser muito mais em conta. Isso garante o equilíbrio entre o número de homens e mulheres nas casas.

São muitas as experiências que um casal pode ter em uma casa de swing: “Tem casais que vão para transar e adoram que outras pessoas fiquem assistindo, outros casais vão, assistem as exibições para se excitarem, e se trancam no quarto privativo sozinhos. Tem casais que vão para trocar parceiros mesmo. Há casais à procura de menage, então rola bastante duas mulheres com um homem, e dois homens com uma mulher.” Diz Fabio.

5 vantagens do swing

Em entrevistas com swingers descobrimos as razões que levam casais a adotarem um relacionamento liberal:

Sair da rotina

Muitos casais ficam cansados de viverem sempre as mesmas experiências, e sentem a necessidade de terem algo novo no relacionamento. “Se for com respeito e consciência, pode ser algo saudável para o casal.” Afirma Bruno, 28.

Matar a curiosidade

Nós temos muita necessidade de experimentar o novo. O sexo em casal, às vezes, acaba não trazendo mais nada de diferente. Casas de Swing são a solução para experimentar novos corpos, viver experiências inusitadas e despertar os sentidos.

Não precisar trair o companheiro

“Vivemos em um mundo hipócrita onde pessoas condenam o swing, mas traem seus parceiros. É muito melhor ter a liberdade de fazer o que tem vontade, sem deixar de ser fiel.” Diz o Casal EJ.

Ampliar os sentidos

Giovana, de 45 anos, diz que com seu marido teve boas experiências sexuais. “Para viver esse tipo de experiência tem que ter sentimento sólido, senão fica sexo por sexo. Quando você se permite, os sentidos ficam mais apurados. Vai além do ato de penetrar e gozar, tem um sabor diferente de amplidão.”

Fetiche de ver o parceiro transando com outra pessoa

“Nós saímos em casal, e eu saio sozinha também. Quando isso acontece, ele me pede uns vídeos.” Diz a esposa do Casal Ej, porque o verdadeiro prazer do marido está em ver sua mulher tendo relações com outros homens. Isso o define como voyeur.

Considerações sobre o Swing

Tomar a decisão de aderir a essa prática é uma responsabilidade. Antes de qualquer coisa o casal tem que ter a certeza de que estão prontos, de que a troca de parceiros trará mais benefícios do que malefícios para o relacionamento.

Para alguns casais, o casamento já teria acabado se não fosse o swing, afinal, muitas pessoas tem dificuldade de manter relações sexuais com apenas uma pessoa, ou não suportam a rotina entediante que se instala nas relações monogâmicas.

Então, antes de tudo, é necessário que o casal tenha um diálogo sincero, e tome a decisão em conjunto, ponderando todos os sentimentos, desejos e riscos.

Outra questão importante é transcender a ideia de que amar é possuir o outro. Se o casal não consegue ter esse desprendimento, provavelmente vão morrer de ciúmes. Isso gera um ambiente cheio de intrigas e desconfiança. Diante disso, provavelmente, o relacionamento vai piorar, pois é impossível manter um relacionamento saudável nessas condições.

Recomendações

Não é recomendado também que um dos parceiros se submeta a esse tipo de relacionamento, somente para agradar o outro. O medo de perder o companheiro faz com que casais tomem a decisão errada, e comprometam ainda mais o relacionamento.

Outra coisa ao qual o casal deve se atentar, é que depois de experimentar o swing, fica difícil de se readaptar ao convencional sexo a dois. Fabio afirma que “Você começa a achar sexo a dois sem graça, como se estivesse faltando algo”. Portanto, este é um caminho sem volta.

Segundo o Casal Ej, para a troca de casais dar certo, cada um tem que ser resolvido consigo mesmo. “Você tem que saber entender que prazeres e fetiches do momento não mudam o que seu parceiro sente por você. Se trata de se descobrir com a outra pessoa, e ver que tudo pode ser prazeroso, desde que você saiba curtir sem neurose”.

E agora?

Ficou com vontade de ter uma experiência diferente, mas prefere não envolver terceiros em seu relacionamento?

Não se preocupe, existe um brinquedo que pode ser usado a dois, e que dá a sensação de estar com mais gente na cama. Conheça o anel companheiro:

Esse brinquedo, além de retardar a ejaculação do homem, vai permitir que a mulher desfrute de uma dupla penetração.

Isso vai potencializar o prazer da mulher, e o homem terá a satisfação de vê-la tendo orgasmos jamais experimentados.

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