BDSM: Bondage e Shibari

• Tulipa
• 30/03/201724/05/2022
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BONDAGE E SHIBARI

Crônicas do Mestre Sade

Bondage é qualquer tipo de imobilização erótica feita com qualquer tipo de material (incluindo fitas adesivas e correntes, embora a prática esteja mais associada ao uso de cordas). É uma prática básica do BDSM, a ponto de figurar até mesmo na siga (o B é de bondage).

No Japão desenvolve-se um tipo específico de bondage, chamado comumente de shibari. Embora o shibari seja um tipo de bondage, ele desenvolveu características específicas. Assim, normalmente usa-se o termo bondage para a prática de amarração americana e shibari para a prática japonesa.

Podem parecer a mesma coisa, mas uma pequena busca de vídeos nos permite perceber que em cada um tem características muito específicas

A primeira característica que salta aos olhos é estética. O bondage é um tipo de amarração pragmática, em que o importante é imobilizar a submissa. É muito usado, por exemplo, nos vídeos de rape, em que simula-se o sequestro da submissa para, posteriormente, realizar sexo com ela. A amarração ali é rápida e funcional, o suficiente para prender a mulher e fazer sexo com ela ou torturá-la.

E o Shibari?

Os vídeos que podem ser encontrados de shibari normalmente são de apresentações públicas, artísticas, com música de fundo. A relação do shibari com a arte é tão forte que muitos apontam o pintor Itoh Seiyu (que no século XIX fez diversas imagens de mulheres amarradas) como precursor da prática.

Ou seja: o shibari desenvolveu-se como um tipo de arte, focada na beleza da amarração, na coreografia mestre-submissa etc.

Muitas vezes a submissa nem mesmo é imobilizada, como nos casos em que a amarração forma uma espécie de lingiere em seu corpo.

Além disso, o shibari desenvolveu-se no sentido de provocar prazer através das cordas. Assim, a amarração pressiona partes sensíveis do corpo da mulher, como seios e clitóris, levando-a muitas vezes ao orgasmo apenas através do contato com as cordas. (MestreSade)

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Mestre Sade

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