Castigar: PUNIÇÃO

Crônicas do Mestre Sade

Como castigar a submissa? Existem momentos, numa relação D/S, que o dominador se vê diante da necessidade de castigar a submissa por alguma falta cometida. Pode ter sido uma desobediência, uma malcriação ou outro aspecto que considerar relevante (eu, por exemplo, não admito que a sub entre numa espiral de auto-depreciação: “estou gorda”, “não sou bonita”, “não sou uma boa sub”).

A punição pode ser desde ficar sem falar com o dominador (provavelmente a mais dolorosa) até ficar de castigo ou ser submetida a um spank.

A primeira coisa a se dizer sobre a punição é que ela sempre deve ter um caráter pedagógico. Um dominador nunca bate numa submissa apenas por que está irritado. O castigo deve ter o objetivo de ensinar algo.

Outro aspecto, consequência direta do item anterior: o dominador nunca deve bater com raiva. A raiva leva ao descontrole e o descontrole ao abuso e a possíveis danos.

Antes de aplicar o castigo, em especial no caso do spank, o dominador deve refletir sobre o que a submissa fez, se ela de fato merece o castigo e qual deve ser o nível dele. E, principalmente: se ela irá aprender algo com isso.

É normal que a sub chore e esse choro muitas vezes é catártico e muitas vezes terapêutico (quando é algo da vida pessoal da submissa que a fez fazer uma malcriação, por exemplo, esse pode ser o momento em que ela colocará isso para fora e se sentirá aliviada).

Terminado o castigo, chega o momento do amparo. Abraçar, colocar no colo, conversar com a sub são formas de garantir que a submissa tenha compreendido a lição. Muitas vezes esse momento de carinho acaba sendo mais importante que a punição em si. Mostra que o dominador se importa com ela. (MestreSade)

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Mestre Sade