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Contrato de Escravidão e o BDSM
O CONTRATO E SUA IMPORTÂNCIA
Crônicas do Mestre Sade
O que é o contrato de escravidão? Um dos momentos mais cômicos do filme 50 tons de cinza é a negociação e assinatura dele. A cena pode dar a entender que há algo de ridículo, mas os verdadeiros praticantes sabem que ele é fundamental.
É comum haver uma cerimônia para assinatura do contrato, um ritual, em que a submissa faz sua submissão e recebe sua coleira. Isso costuma fazer parte da fantasia do casal. Mas o contrato pode não ser tão ritual. Na verdade, pode haver até mesmo um contrato verbal, uma conversa em que os dois envolvidos estabelecem os critérios da relação e principalmente seus limites.
O contrato, portanto, é resultado direto da negociação. É ele que estabelece o que vale e o que não vale, o que pode ser feito e o que não pode ser feito e não só dentro da sessão, mas também fora dela. Por exemplo, se os dois moram juntos, o BDSM envolverá apenas alguns momentos ou será em regime de 24-7, com a submissa sendo submissa 24 horas por dia, 7 dias por semana?
Por isso, inclusive, o contrato costuma ser tão ritual: ele é um símbolo de consensualidade. Ele é a demonstração de que a submissa está se entregando à relação por livre e espontânea vontade, numa relação com limites e segurança. É necessário que as duas partes se conheçam bem para que tudo seja ajustado de maneira harmônica. (MestreSade)
Lembrando que não deve ser abusivo. Os dois lados devem concordar com cada ponto e vírgula que for escrito. No dia da cerimônia seria interessante a presença de testemunhas confiáveis.
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Mestre Sade
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