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BDSM E A SEXUALIDADE FEMININA
Cinquenta tons e a sexualidade feminina
Crônicas do Mestre Sade
Dia desses, quando saíamos do motel, vimos no painel a conta do casal anterior. Passaram 24 minutos. Descontando o tempo de entrada, o tempo de saída, o tempo para retirar a roupa etc, estimamos que a relação em si não deve ter durado mais que quinze minutos – mal dá tempo para as preliminares.
Achamos curioso um casal ir para o motel para ter uma relação sexual tão rápida, mas a verdade é que a maioria dos casais leva menos tempo do que isso. O tempo médio de uma relação sexual é de menos de 10 minutos.
Para a maioria dos casais a relação sexual se restringe a penetração, gozar, virar para o lado e dormir.
O sucesso da trilogia 50 tons é sintomática
Mostra como as mulheres em especial estão insatisfeitas com suas vidas sexuais. Os livros permitiram às mulheres expressarem essa insatisfação e buscarem viver suas fantasias e desejos.
Muitas se descobriram submissas. Outras se descobriram dominadoras. Outras descobriram que são SW. E outras descobriram que a fantasia BDSM do livro é apenas uma válvula de escape para que elas se sintam livres para expressarem suas próprias fantasias e desejos, mesmo que não sejam dentro do contexto BDSM.
Nesse sentido, a trilogia, independente de sua qualidade literária ou fidelidade ao mundo BDSM, é um verdadeiro marco para a sexualidade das mulheres.
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Mestre Sade
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