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BDSM e a Representação

 O JOGO DE REPRESENTAÇÃO NO BDSM

Crônicas do Mestre Sade

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BDSM é uma prática baseada em simbologias. Para entendermos isso, precisamos saber o que é símbolo. Símbolo, segundo as principais definições, é aquilo que está no lugar de outra coisa, ou que representa outra coisa.

A palavra “pedra”, por exemplo, está no lugar da coisa pedra, ou representa a coisa pedra. O mesmo podemos dizer de uma pintura representando uma pedra. São signos que representam a coisa pedra.

A submissa, ou submisso, é colocado a representar algo. A escravidão, por exemplo: nenhum dominador sadio pensa de fato em transformar alguém em escravo, na interpretação histórica da palavra. O top não se torna de fato proprietário do botton, mas simbolicamente. É um jogo de papeis que é interpretado aí.

Tanto que a escrava pode entregar a coleira a qualquer momento e se tornar livre, o que não podia acontecer com uma escrava de verdade, na época em que a escravatura era permitida.

O prazer do BDSM está justamente na manipulação desses papeis, interpretações e representações e no jogo psicológico que decorre deles

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Um dominador adepto do petplay, por exemplo, não é um zoófilo. O dominador não se sente excitado ao ver uma cachorra na rua, mas acha lindo uma mulher fazendo o papel de cachorra, nua, de rabo e coleira. É a representação do papel de cadela que o fascina, e não o animal. É a interpretação que o fascina, a simbologia inerente ao ato da transformação e até mesmo o treinamento para que a sub incorpore seu papel e possíveis punições decorrentes de uma má representação. Mesmo ao fazer sexo com sua pet, o dominador não se excita ao pensar que está comendo uma cadela de verdade.

O mesmo ocorre com um dominador adepto do ageplay Ele não se excita ao ver uma menina. Mas se excita ao ver uma mulher adulta, maior de idade, intepretando o papel de uma menina. O fascínio surge da representação e dos processos psicológicos envolvidos – como o ato de voltar a ser criança, demonstrar carência, necessidade de cuidado ou até mesmo travessura.

Essa representação fica ainda mais visível no caso da feminização forçada. O dominador ou dominadora poderia ter uma submissa, uma mulher, mas, ao pegar um homem e transformá-lo em mulher, a simples condição de mulher, a representação do gênero, passa a ser um elemento de dominação.

E é aí, através desse jogo de papéis que mora a beleza de uma relação BDSM. (MestreSade)

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Mestre Sade

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