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BDSM e a história de O

A HISTÓRIA DE O

Crônicas do Mestre Sade

História de O é um romance erótico publicado em 1954 e escrito por Pauline Reage (pseudônimo de Anne Cécile Desclos, jornalista, escritora e crítica literária francesa).

Anne só se revelou em 1994, quando, em entrevista ao New York Times, explicou que escreveu o livro em resposta a Jean Paulhan.

Ele um admirador da obra do Marquês de Sade, que havia dito que uma mulher nunca conseguiria escrever literatura erótica.

Pauline (ou Anne) não só escreveu um bom livro erótico, como escreveu uma das obras mais importantes da literatura do século XX

Um dos grandes fãs da obra era o célebre jornalista brasileiro Paulo Francis, que o considerava um dos melhores romances de todos os tempos.

O livro conta de uma mulher independente que se submete à dominação de seu amado, Renné, sendo levada a um castelo, onde será treinada para se transformar em uma escrava.

Após seu treinamento ela é emprestada para um outro homem, Sir Stephen, e acaba se apaixonando por ele ao perceber que ele é ainda mais dominador que Renné, e passa por um adestramento ainda mais rigoroso.

A obra se destaca por uma linguagem elaborada, que nunca resvala na vulgaridade, e na análise psicológica profunda de seus personagens.

Percebemos, por exemplo, que Sir Stephen tem uma relação de dominação com relação a seu pupilo, Renné.

Além disso, embora seja submissa, O é retratada como uma mulher forte, de personalidade, que adentra no BDSM por livre e espontânea vontade e por sentir prazer nesse mundo.

O filme

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No filme francês de 1975 (dirigido por Just Jaeckin) é célebre a cena em que, ao perceber que um rapaz do círculo de amizade de Sir Stephen se apaixonou por ela.

E já que ele pretende tirá-la do mundo BDSM, O pede que a empregada da casa a açoite, nua, para que ele veja e perceba que ela jamais irá voltar ao mundo baunilha.

A história de O é uma quebra com os romances do Marquês de Sade ao introduzir o conceito de consensualidade

Nas obras de Sade, os submissos e submissas eram sempre obrigados a isso, eram sempre sequestrados, presos e submetidos a uma vida de escravidão.

O, ao contrário, entra nessa vida por livre iniciativa. Ela faz isso porque sente prazer nisso. Aliás, isso é muito bem demarcado durante toda a obra.

Sempre lhe é explicado o que vão fazer com ela e sempre é da a opção de desistir. Mas O continua em frente porque é isso que ela quer.

 

 

“A história de O é obra fundadora do BDSM e de seu princípio básico, o da consensualidade”

 

 

Há ali, inclusive, a ideia de safe, de que a submissa pode, a qualquer momento, terminar a cena e voltar para o mundo baunilha.

A influência da obra foi tão grande sobre o mundo BDSM que durante décadas as cores vermelha e preta, muito presentes na obra, formaram uma espécie de simbologia cromática do meio – com praticantes usando roupas dessa cor e locais de prática sendo decorados com vermelho e preto. (MestreSade)

 

Mestre Sade

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