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Cintos de castidade

CINTOS DE CASTIDADE

Crônicas do Mestre Sade

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A privação de orgasmo é uma das práticas comuns no BDSM. O objetivo não é só de castigo, mas principalmente deixar a sub ou o sub “à flor da pele”, louca para gozar, o que pode tornar mais divertido alguns jogos e facilitar o treino para o orgasmo mental.

Normalmente essa privação é feita através de ordem, mas podem ser usados também cintos de castidade, alguns com plugs acoplados, o que garante que a sub esteja não só impedida de gozar, mas também excitada o tempo todo.

Curiosamente, o uso de cintos de castidade atualmente é uma atividade mais difundida entre os homens.

Ao que parece, a limpeza é mais fácil em homens, o que faz com que muitas dominadoras trancafiem seus submissos em cintos que impedem até mesmo a ereção durante longos períodos.

Muitos desses submissos estão numa condição de feminização forçada e trancafiar o pênis é uma forma de diminuir sua masculinidade ou impedir atividades sexuais ativas, ficando a sissy* disponível apenas para atividade sexual passiva.

Segundo o Wikipédia, uma média de 30 mil homens usa cinto de castidade no Reino Unido. Muitos por estarem em relações BDSM. (MestreSade)

* Uma sissy é a feminização forçada de um homem que tem a fantasia de se comportar e se vestir com roupas e acessórios femininos.

O primeiro cinto de castidade

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Exemplos de cintos de castidade feminino (esquerda) e masculino (direito).

Provavelmente foi na Europa da Idade Média onde se tem notícia que surgiram os primeiros modelos de cintos de castidade femininos, possivelmente na Itália, na cidade de Carrara, há aproximadamente seiscentos anos atrás e depois na França, Inglaterra e até na Península Ibérica.

Porém, alguns estudiosos alegam que a utilização desse objeto durante a Idade Média é um mito e que sua origem data o início do século XIX.

Segundo alguns historiadores, durante o século XVI o cinto de castidade sequer era visto com seriedade, sendo retratado em sátiras e histórias cômicas.

Há alguns registros de uso de dispositivos de castidade no Japão e Índia feitos de cordas e complexas amarrações.

Não há registros de cintos masculinos naquela época, apenas existiam modelos femininos, sempre usados como forma severa de opressão sexual contra atos de traição a seus cônjuges.

A submissão feminina ao cinto não era sempre consensual e havia um viés religioso intrínseco ao uso do aparato. O seu uso era compulsório, bastante desagradável e degradante à mulher, porém era justificado como forma de dominação, mortificação ou para evitar infidelidades, estupros ou o conceito cristão de “pecado da carne” e a “queda ao inferno”.

A mulher escondia o cinto de castidade da sociedade da época por debaixo das volumosas saias e vestimentas para evitar embaraço ou zombaria.

O que representava?

A invenção do cinto de castidade feminino representava uma possibilidade de controle à distância e garantia de posse, em uma sociedade bastante primitiva nas questões das liberdades individuais e direitos da mulher e do homem.

Não é de se espantar que na mesma época a prática da escravidão fosse aceita pela sociedade, religião dominante e era praticada amplamente nas colônias como forma de exploração da mão-de-obra de negros e nativos.

Naquela época a abstinência sexual voluntária ou negação do prazer foi considerada como pureza, um tipo de virtude desejável (hoje em dia em algumas culturas e situações esse conceito permanece).

Além de garantir a “virgindade” de forma cruel, o uso do cinto pretensamente “evitava” a disseminação de doenças venéreas, gravidez, estupro e a masturbação.

Provavelmente o uso do cinto de castidade também se tornou uma forma de castigo, uma punição para mulheres adúlteras, excessivamente libidinosas ou por pura crueldade ou até por sadismo pervertido.

De qualquer forma o uso de cintos foi aceito socialmente como uma forma de controle feminino, com aval religioso e aceitação em conventos, mosteiros e outras instituições religiosas e sociais.

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Mestre Sade

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