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Conto Erótico – Olhar de Safadeza – Lésbico

Olhar de Safadeza

Por Layz Bitencourt

Ela subiu a escada, seus olhos negros reluzentes atraíram os meus feito imãs, e ela me lançou o olhar. Aquele olhar de safadeza, que tem mil significados. Aquele que eu bem conhecia e que me fazia estremecer toda, fazia meu coração bater na goela.

Aquele olhar de safadeza, de quem tava me querendo, de quem queria muita coisa, eu logo pousei a taça de champanhe na bandeja do garçom que passava, dei alguns sorrisos, um jeito de driblar sutilmente os convidados, e a segui.

Eu subia aquela escada mordendo os lábios de expectativa. Sentia minha pele arder antes mesmo de toca-la, as lembranças tórridas de nós duas passando feito um filme em minha mente. E quando atingi o topo, ela me puxou pra dentro de um dos quartos, ágil feito uma águia, e foi desabotoando minha camisa enquanto me beijava com vontade, seus lábios quentes indicando urgência.

O perfume suave dela me embriagava, e eu a beijava vorazmente em resposta, ofegando, minhas mãos esbarrando com as dela, apertando cada centímetro de pele daquele corpo maravilhoso. Eu ja não agia mais racionalmente, havia esquecido a briga de horas antes, havia esquecido o motivo de todos estarmos reunidos naquela noite. Ela sorria pra mim, e a cada sorriso o desejo me consumia, a cada gemido entrecortado dela, o instinto me dominava mais.

Eu a joguei no tapete felpudo e macio

Rasguei a delicada blusa de seda branca, revelando seus seios fartos, o que a fez arregalar os olhos e sorrir com malícia, me pedindo pra fode-la com força. Ela me puxava e se movia agitada debaixo de mim enquanto eu beijava seu pescoço, e arranhava suavemente minhas costas. Desci um pouco mais e tomei um mamilo endurecido na boca, chupei e mordi de leve, e senti o corpo dela arquear.

O gosto dela era único, e eu adorava sentir. Ela abriu meu sutiã e o tirou, e meus seios roçando nos dela nos fez gemer de tesão, eu podia sentir minha calcinha molhando. Ela empurrava minha cabeça pra baixo enquanto gemia e suspirava, e eu desci beijando sua barriga, cada centímetro, cada uma das suas estrias similares a linhas d’água, que eu tanto amava e que a ensinei a amar também, e tirei o short de seda que fazia conjunto com a blusa jazida no chão.

Eu gemia baixinho junto com ela, só pelo prazer de vê-la quase implorando por um toque. Alisei a parte interna das suas coxas, beijando devagar. O cheiro de sexo que exalava, o cheiro do sexo dela, me fazia pirar. Inspirei por cima de sua calcinha, e ouvi ela chamar meu nome. Eu amava quando ela chamava meu nome, e ela nem sabia disso.

Umedeci a língua e lambi por cima do tecido fino, e senti a buceta dela contrair

Ela aproximou o corpo do meu rosto, puxou meu cabelo com força, e me implorou que mamasse nela, com uma voz tão rouca e gostosa quanto o gosto da sua buceta. Eu obedeci, puxei a calcinha para o lado e me afundei naquela delícia que me fazia enlouquecer.

Na mesma hora senti ela apertar o tapete, segurei sua cintura com firmeza e movimentei minha língua pra cima e baixo, devagar, explorando. Umedeci mais e logo achei um grelo pulsante e saliente, e senti minha própria buceta encharcada.

Lambi primeiro suavemente, depois mamei com força, movimentando a língua dos mais variados jeitos. Enquanto isso, ela gemia e pressionava os quadris freneticamente, rebolando na minha cara. Eu poderia ficar por horas ali, dando todo o prazer que ela procurava e que me causava igual prazer em dar, poderia ficar minha vida inteira. Mas então eu parei, e olhei pra ela.

Ela parecia voltar de um devaneio

Abriu os olhos e ergueu a cabeça num olhar desafiador, quase uma ameaça. Eu não só sustentei, como retribui o olhar, e comecei a me afastar. Ela aturdida e incrédula me perguntou o que eu pensava que estava fazendo. E eu, que já fechava um a um os botões da camisa, respondi que ela deveria voltar para a festa que era dela.

Terminei de vestir minhas roupas enquanto ela protestava e xingava com fúria,  joguei um beijo e abri a porta. Meu coração batia descompassado. Inúmeras emoções me tomavam. Só Deus sabe o tamanho do esforço que eu fiz pra me afastar, mas não havia jeito. Aquilo precisava de um fim. Desci as escadas adentrando novamente na luxuosa festa, e logo o avistei.

Apreensivo, ele tentava sorrir para os convidados, esperando por alguém que eu, relutante, acabara de deixar lá em cima, com a roupa em farrapos e o ego ferido. Alguém que eu era capaz de amar mais do que a mim mesma. Alguém que ele pediria em casamento naquela noite.

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