BDSM e a Mulher-Maravilha
- Tulipa
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MULHER MARAVILHA E O BONDAGE
Crônicas do Mestre Sade
Pouca gente sabe, mas existe uma heroína BDSM. Trata-se da Mulher Maravilha uma personagem que usa como arma: uma corda.
Ela foi criada em 1941 pelo psicólogo William Moulton Marston para ser um ícone do feminismo e da libertação feminina. Moulton, que ficou famoso ao criar o detector de mentiras, vivia uma relação a três com duas mulheres independentes.
O trio era adepto do bondage e possivelmente da dominação psicológica. Não fica claro quem dominava quem, mas tudo leva a crer que a esposa de Moulton era a dominadora da relação, submetendo o marido e a amante e possivelmente amarrando-os.
“Num reflexo direto de sua vida pessoal, o psicólogo deu à sua personagem um laço que não só imobilizava as pessoas, mas também as obrigava a falar a verdade”.
Embora o tom não fosse explicitamente erótico, havia várias insinuações nesse sentido: a Mulher Maravilha estava sempre amarrando ou sendo amarrada por alguém. Em alguns casos até mesmo praticava spank.
Depois da morte do psicólogo, em 1947, a personagem abandonou parte de seu discurso feminista, mas o fetiche ainda continuou presente em suas histórias, em especial aquelas em que ela é amarrada.
Nenhuma heroína jamais foi tão amarrada
Em tempo: recentemente o roteirista da série revelou que a personagem é bissexual. Qualquer um que conhece sua história sabia disso. Uma mulher criada por mulheres numa ilha só de mulheres dificilmente seria hétero, não?
Mas ainda falta revelarem publicamente aquilo que é ainda mais óbvio: que a heroína gosta de amarrar e ser amarrada.
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Mestre Sade
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