Fetiche e feminismo
- Tulipa
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Fetiche e feminismo combinam?
Tenho uma teoria sobre fetiche: quanto mais responsabilidades se tem na vida, mais tesão existe em ser dominado. E o mesmo para o processo inverso: quanto menos controle você tem de sua vida, quanto menos autonomia, mais prazer há em dominar no sexo.
Fetiche é desejo, é manifestação do que não se explica.
Fetiche é traiçoeiro, é tesão que te pega do nada.
É parte da sexualidade, move e excita.
Fetiche é sonho, fascínio, encanto e sedução.
Fetiche não precisa ser realizado.
Fetiche é contemplação, é uma forma de se gostar.
É delírio, é inesperado, é uma delícia.
Não pede licença e nem faz sentido.
Muitos condenam e outros tentam patologizar.
Eu só me entrego e torço para alguém gostar.
O sexo é a entrega, é a intimidade, é o carnal que não pode ser explorado e nem explanado. É aquilo que escondemos, deixamos no ar. É o clima, é um jogo de sedução.
Sexo começa na mesa do bar, com um olhar
Existem muitos sentimentos que a palavra lógica não dá conta de explicar. Por muito tempo eu me julguei e principalmente, me odiei quando entrei em contato com o feminismo e passei a questionar o meu prazer e os meus fetiches.
E isso só me criou bloqueios. Me fez broxar e me fez me odiar.
Quando eu finalmente consegui me aceitar enquanto uma mulher que gosta de ser dominada na cama, gosta de xingamentos e mordiscos, eu voltei a gozar.
E parei de me pressionar. A problematização é, sim, necessária. Todas as desconstruções de si são válidas. Mas tão válido é, também, o seu autoconhecimento. O se gostar e se aceitar como és. Saber onde pode e onde não pode.
E a verdade é que você pode tudo.
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