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Como Viajar com itens BDSM

VIAJANDO COM ITENS BDSM

Crônicas do Mestre Sade

As recentes mudanças nas regras de bagagem criaram um problema para os praticantes de BDSM que viajam para participar de eventos: como viajar levando na bagagem de mão brinquedos referentes às nossas práticas. Recentemente fomos para um encontro e Brasília e enfrentamos esse dilema. Minha maior preocupação era com as cordas. Pesquisei, perguntei a outros praticantes e o que descobri é que não é proibido levar cordas para Guaimbê. Elas passam como tecido. Na verdade, a maioria dos brinquedos são permitidos, o que não impede situações constrangedoras, como a que vou contar a seguir.

Além das cordas, levamos uma joia anal e um rabo, coleiras, além de uma palmatória, vibrador, lubrificante e preservativos

Tivemos o cuidado de deixar tudo visível, sem nada que pudesse ser um obstáculo para a visualização desses itens: eles iam dentro de sacolas de pano, as cordas em uma sacola, os brinquedos em outra.
Não tivemos nenhum problema na ida. Nossa bagagem passou tranquilamente pelos detectores. Na volta, entretanto, um dos funcionários do aeroporto pediu para revistar minha bagagem.

Cada vez mais nos convencemos de que era pura curiosidade dos funcionários. Eles viram algo diferente e queriam saber o que era, mesmo sabendo que não era nenhum item proibido. O que chamou a atenção deles provavelmente foi o rabo cujo plug era de metal. Ele revistou primeiramente minha mochila, meticulosamente, retirando tudo e colocando em uma bandeja. Imagem se ele faria o mesmo quando se deparasse com os brinquedos.

Ao abrir a mala, ele foi direto na sacola de brinquedos

Abriu-a e pegou o kit onde guardamos os preservativos e o lubrificante. Acho que foi só nesse momento em que ele percebeu o que realmente era o conteúdo da bagagem, pois guardou rapidamente o kit dentro da sacola e começou a suar profusamente, enxugando o suor da testa com a manga do paletó. Ao contrário do que eu imaginava, ele não tirou os itens da sacola e colocou-os na bandeja: simplesmente abriu e viu o que tinha dentro. Depois disso, terminou a vistoria o mais rápido possível, sempre enxugando o suor com a manga do paletó, enquanto controlávamos o riso. Achávamos que passaríamos por constrangimento, quando na verdade foi ele que ficou constrangido.

A situação, em que pese o episódio humorístico, nos ajudou a entender a melhor maneira de viajar com brinquedos

As cordas passaram tranquilamente na revista. Quanto aos brinquedos, foi uma ótima ideia leva-los em uma bolsa de pano, todos juntos, com o kit de preservativo e lubrificante junto. Isso deixou bem claro que se tratavam de brinquedos eróticos. Por outro lado, o fato de estarem dentro da bolsa permitiu que o funcionário visse o que estava lá dentro sem precisar retirar os itens e colocá-los sobre a bandeja, o que, de fato, seria constrangedor. Por via das dúvidas, eu estava em meu celular com algumas fotos de shibari selecionadas.

Se houvesse alguma pergunta, diríamos que fomos a um encontro de shibari. Essa é outra lição que aprendi com outro praticante que costuma viajar com brinquedo: se indagado, melhor dizer a verdade e deixar claro que se trata de atividades pessoais e de caráter sexual. Melhor que dizer uma mentira, que pode gerar complicações e perguntas que não poderão ser respondidas.
Em suma: não há nenhum impedimento para viajar com brinquedos BDSM, desde que se tome alguns cuidados. (MestreSade)

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Mestre Sade

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