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SAVANNA (hétero)

Eu o avistei logo que cheguei no bar. Estava sentado meio a amigos.

Ele parecia distante do grupo, mas muito focado no ambiente. E foi isso que chamou minha atenção.

Sai de casa decidida a inverter os papéis, ou seja, eu, a mulher encontrar uma presa fácil para me divertir na noite paulistana.

Mostrei a minha amiga que me acompanhava, minha vítima apontando pra ele.

Ela, divertida não acreditou que eu investiria nele.

-Ju, você vai ter coragem de chegar num cara rodeado de amigos numa mesa de bar?

– Olhe pra mim então.

Fui caminhando na direção dele, encarando-o diretamente, sem desviar meu olhar nem por um instante.

Os homens sabem quando a mulher está vestida para transar. Eles sabem pela roupa e pelas atitudes. E naquele momento, não me faltavam nenhum dos dois.

Cheguei na mesa dele, e todos os olhares se voltaram para mim. Sem desviar o olhar, falei para o cara que estava ao seu lado:

– Eu vou me sentar aí, no seu lugar. Que tal você sair agora?

Todos que estavam na mesa se agitaram, gritaram e bateram palmas. Menos a minha presa. Que ficou imóvel me observando sem expressão nenhuma.

Esse cara é bom, pensei me estremecendo toda.

Coloquei minha cadeira posicionada bem em frente a ele, obrigando-o abrir as pernas para que as minhas ficassem encaixadas nas dele.

Me inclinei junto ao seu ouvido, o que o fez inclinar a cabeça e colocar suas mãos nas minhas pernas:

– Prazer, Savanna.

– Seu nome não é Savanna, mas não tem problema, porque não vou precisar chamá-la de nada.

– Meu nome pra você é Savanna, e o seu para mim é Lion. Ou seja, você está dentro do meu território.

Nesse momento, ele me empurrou para trás, e pegou seu copo de cerveja. Bebeu um gole, se inclinou, me segurou pelo cabelo e disse com o rosto colado ao meu:

– Savanna, minha cerveja está quente. Vá buscar outra para mim.

Levantei na mesma hora e disse com olhar desafiador:

– Sim, agora mesmo. E você precisou falar meu nome hoje.

Virei de costas e sai rebolando propositalmente, porque sabia que ele estava olhando pra minha bunda.

Não deu um minuto, ele estava atrás de mim, me segurando pelos cabelos e cintura me conduzindo para o banheiro masculino.

– Então Savanna, esquece a cerveja, porque agora eu pretendo acabar com você.

Gelei. Até agora não sei se era de tesão ou de medo. Mas minha buceta, que naquele momento era a minha cabeça, e, portanto, decidia tudo, já estava ensopada me avisando que era para não desistir e sair correndo.

Que se dane que eu estava num bar público, preste a dar para esse cara no banheiro masculino.

Fomos direto a uma cabine. Ele sentou no vaso e me puxou pra seu colo, já levantando meu vestido deixando meu corpo exposto.


Afastou minha calcinha e enfiou dois dedos dentro de mim sem a menor cerimônia.

Tirou-os molhados, levou-os a boca e disse num tom de aprovação que aquele estado era o que ele mais gostava.

Começamos a nos beijar e o tesão que aumentava a cada segundo. Com as duas mãos na minha bunda, comprimiu meu corpo ao dele sem que eu conseguisse me mover.

Seu pau estava duro e pulsava naquela calça jeans. Eu conseguia sentir. Levantei de seu colo, coloquei minha mão dentro da calça dele e se rendendo, ele me deixou abri-la.

Comecei a chupá-lo feroz e intensamente, enquanto ele me segurava pelos cabelos.

Quando ele estava em estado de nirvana, me puxou para cima e me beijou como se fosse o último beijo da noite.

Me posicionou de pé, colocou uma das minhas pernas em cima do ombro dele e enterrou seu rosto no meu sexo ensopado.

Eu mal conseguia ficar de pé de tanto tesão. Ele me chupava sem piedade, enquanto eu murmurava para ele parar.

Quanto mais eu implorava, mais ele enfiava sua língua dentro de mim, sugando meu grelinho todo sensível de tanto gozar.

Eu gozei na boca dele pelo menos três vezes, até ele agilmente me posicionar de quatro, apoiada no vaso sanitário.

Ele abaixou minha calcinha e me deu uns tapas na bunda.

Eu estava doida, com a bunda dolorida dos tapas, mas com um tesão que há muito eu não sentia.

Ele me segurou pela cintura e me penetrou, de uma vez só, me fazendo dar um gemido alto.

Era gostoso demais imaginar os outros homens do lado de fora da cabine, provavelmente, estavam se excitando com os meus gemidos. 

Ele perguntava se era assim que eu gostava de transar, e eu respondia para ele me socar mais e mais.

E assim ele fez, enquanto eu gemia de prazer, ele me penetrava forte, e rapidamente.

Logo, com uma voz suave, mas segura, ele disse baixinho acariciando minha bunda:

– Eu vou comer seu cuzinho agora.

E antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ele me inclinou mais para a frente, me deu mais uns tapas e começou a me penetrar.

Minha bunda ardia, mas o prazer que eu estava sentindo era tão grande que a dor que senti era prazerosa.

Gozamos juntos, um gozo mais do que merecido. Depois de tudo terminado, nos arrumamos novamente.

Ele abriu a porta da cabine e teve o cuidado de olhar para ver se tinha outros homens no banheiro e me tirou de lá.

Pensando em procurar minha amiga, passei uma água no rosto, retoquei a maquiagem e quando sai ele estava ainda na porta me esperando.

Vendo minha surpresa, ele me pegou pela mão e fomos sentar na mesa sob os olhares curiosos dos seus amigos.

Puxou a cadeira para eu me sentar e disse gentilmente:

– Meu nome é Rafael, e o seu?

– Julia.

Respondi absorvida por aquele homem que conseguia ser gentil e ao mesmo tempo tão selvagem no sexo.

Puxando a minha cadeira mais perto dele, começamos o papo convencional, que todo casal normal inicia quando querem se conhecer em algum bar:

-Prazer Júlia, eu sou engenheiro, e você? o que você faz?

Por E.N.

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